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Quinta, 19 Outubro 2017 13:23

Novas ações estratégicas para combater a Sífilis

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DIAHV debate a elaboração da nova “Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil” para o biênio 2018-2019

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais reuniu nesta terça-feira (10) representantes do Ministério da Saúde e de várias entidades ligadas à área de saúde para debater a elaboração da nova “Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil” para o biênio 2018-2019. A primeira Agenda foi elaborada em outubro de 2016, com prazo até 21 de outubro deste ano.

“Há uma série de questões estratégicas que precisam ser retomadas e debatidas. Precisamos agir com rapidez e eficiência com relação a esse agravo, principalmente com a sífilis congênita. É inadmissível que ainda haja casos de sífilis congênita no país”, afirmou Adele Benzaken, diretora do DIAHV.

Adele lembrou que este é o primeiro ano que ocorrerá oficialmente o “Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita”. Em março deste ano, o Senado Federal aprovou a criação do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, agora instituído no terceiro sábado do mês de outubro em todo o Brasil de acordo com a lei 13.430. O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita já era comemorado no terceiro sábado de outubro, com forte mobilização dos estados, municípios, movimentos sociais e associações, sociedade e conselhos de classe para o enfretamento da doença.

A Diretora do DIAHV destacou ainda que o Ministério da Saúde pretende relançar a nova “Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil” em 31 de outubro, fortalecendo e ampliando assim as novas ações de combate à sífilis. “A Sífilis não pode ser lembrada somente em outubro, o combate deve ser permanente o ano todo”.

Vencelau Pantoja, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), destacou: “Esta iniciativa é de fundamental importância. E o COFEN já assina essa Agenda antecipadamente, e se coloca à disposição para resgatar o que já foi feito, mas também propor ações novas. Esta é uma questão que toda a sociedade e organizações da sociedade civil deve se aliar e assumir o seu papel nesse enfrentamento. ”

Os novos eixos propostos para a “Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis” -para o biênio 2018-2019- foram expostos na reunião, para efeito de debate. Tendo como enfoque central o tema “Resposta rápida à Sífilis nas Redes de Atenção”, os eixos indicados são:  o fortalecimento da rede de atenção à saúde para resposta à sífilis; ação forte na área de comunicação; qualificação de informações estratégicas; fortalecimento de parcerias do Ministério da Saúde com outros atores; ampliação dos comitês de investigação da transmissão vertical de HIV/Sífilis e Hepatites Virais.

Participaram da reunião: Ilma Pastana Ferreira, da Associação Brasileira de Infectologia (ABEN); Ione Maria Fonseca de Melo, Musa Denaise Melo, Juliano Mattos Rodrigues, do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES, SAS / MS); Mariana Rodrigues, da Coordenação-Geral da Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde; Georgia da Silva, Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (MS); Angélica Espinosa Miranda, da Universidade Federal do Espírito Santo; Caio Oliveira, da UNICEF; Celso Granado, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Letícia Fonseca, da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial; Patrícia Góes, da Agência Nacional de Saúde Suplementar; Jacqueline Almeida, da Sociedade Brasileira de Pediatria; Vencelau Pantoja, Conselho Federal de Enfermagem; José David Uzbaer Brito, do Conselho Federal de Medicina; Eitan Naaman Berea, da Sociedade Brasileira de Infectologia; Alessandro Chagas, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS);; Gilcilene Chaer, do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF); / MS); Marcia Helena, do Departamento de Atenção Básica – MS.

Fonte: http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/novas-acoes-estrategicas-para-combater-sifilis