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Domingo, 31 Maio 2015 21:00

Enfermagem deve administrar medicamento para sífilis

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Cofen reafirma o papel das equipes de enfermagem no tratamento e reforça a segurança da penicilina benzatina


A plenária do Conselho Federal de Enfermagem vai regulamentar o tratamento da sífilis pelos enfermeiros na atenção básica, revendo o parecer Cofen nº 08/2014. A segurança da administração da penicilina benzatina por profissionais de enfermagem na atenção básica e a importância de sua aplicação imediata para o tratamento da doença e prevenção da sífilis congênita está demonstrada, tanto na avaliação do Cofen, quanto do Ministério da Saúde.

Representantes do Ministério da Saúde estiveram no Cofen nesta quarta-feira (27/5) para discutir a atuação das equipes de enfermagem no enfrentamento à sífilis. A diretora-adjunta do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DDAHV/MS), Adele Benzaken, fez uma apresentação na última sessão do Cofen na qual ressaltou a segurança da penicilina benzatina e os riscos do não tratamento.

A sífilis congênita causou a morte de 1.506 bebês no Brasil, de 2000 a 2013. A doença também pode provocar sequelas graves nos recém-nascidos. O medicamento mais usado no tratamento é a penicilina benzatina, sendo necessário tratamento imediato, especialmente em gestantes. Quanto mais cedo a gestante tomar o medicamento, mais eficiente é a eficácia do tratamento, impedindo que o bebê nasça com o agravo. Enfermeiros podem prescrever este e outros antibióticos dentro do protocolo de programas de saúde institucionais.

“Os profissionais de enfermagem são maioria no enfrentamento às doenças sexualmente transmissíveis, atuando na prevenção e assistência. Nossa intervenção é necessária e fundamental para conter o avanço da sífilis, especialmente a sífilis congênita”, ressaltou o conselheiro federal Vencelau Pantoja. A Portaria nº 3.161 do Ministério da Saúde permite a aplicação da penicilina benzatina (Benzetacil®) por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de médicos e farmacêuticos.

Fonte: http://www.aids.gov.br/noticia/2015/enfermagem-deve-administrar-medicamento-para-sifilis